Está disponível o estudo “Animal Welfare for a Healthy and Sustainable Agrifood System”, submetido pela Cátedra Josué de Castro e publicado pela Força-Tarefa 1 do T20 (um dos 13 grupos de engajamento do G20), que tratou do tema “Combatendo as desigualdades, pobreza e fome”.
O policy brief destaca que a redução da produção animal intensiva é essencial para promover o bem-estar animal e a saúde humana, já que o excesso do uso de antibióticos na criação animal intensiva tem o potencial de tornar-se a principal causa de pandemias até 2050. O documento desenvolvido por pesquisadores brasileiros pauta o tema no T20 Brasil a fim de influenciar as reuniões do G20 em novembro.
Entre as principais recomendações estão:
– A redução do uso de antibióticos na criação animal e a redução do consumo de alimentos de origem animal, contribuirá para evitar o crescimento de mortes por RAM e por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT);
– A diversificação do atual sistema agroalimentar ajudará a reduzir as emissões de gases de efeito estufa, conservar e restaurar a biodiversidade, além de mitigar a pandemia global da obesidade, impulsionada pelo consumo crescente de alimentos ultraprocessados.
“É imperativo fundamentar quaisquer práticas e mudanças nos sistemas de produção animal nos princípios de sustentabilidade e de bem-estar animal, a fim de garantir a saúde humana e o acesso a alimentos mais seguros, reduzindo o risco de doenças”, afirma Fernanda Marrocos, pesquisadora da Cátedra e do Nupens-USP.
Você acessa a publicação original e a versão em português pelo link:
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