Um estudo das pesquisadoras Daniela Canella (UERJ) e Ana Paula Bortoletto (Nupens e Cátedra Josué de Castro), publicada na revista Nature, analisou dados de quase 10 mil itens de mercados em São Paulo e Salvador. Do total de produtos ultraprocessados (71,9% destes), 97,1% tinham sódio, gordura ou açúcar em excesso.
Em conjunto, 98,8% dos ultraprocessados tinham pelo menos um aditivo cosmético e um nutriente crítico em excesso.
“A indústria alimentícia alega que a Classificação NOVA não tem precisão. Isso não é verdade, e esse estudo demonstrou que a Classificação não só é robusta como, de fato, 98,8% dos ultraprocessados têm alto teor de algum nutriente crítico ou aditivo cosmético em excesso”, afirma Daniela.
O estudo completo pode ser acessado pelo link: https://www.nature.com/articles/s41598-023-40650-3